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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Operação Reciprocidade 2s6d34

Moradora de Sumaré é alvo de operação contra grupo suspeito de aplicar golpes via Pix f6d2j

Ação busca desarticular um esquema criminoso estruturado em diferentes níveis e com atuação em várias cidades paulistas

Por Paula Nacasaki

24 de abril de 2025, às 17h14 • Última atualização em 24 de abril de 2025, às 17h19

Delegado Sandro Jonasson - Foto: Rodrigo Zanotto

A Polícia Civil de Campinas prendeu na manhã desta quinta-feira (24) oito pessoas suspeitas de integrarem uma quadrilha especializada em roubo, extorsão e estelionato utilizando transferências via Pix.

Em Sumaré foi expedido um mandado de prisão para uma mulher, moradora do Matão, mas ela não foi encontrada.

A ação faz parte da Operação Reciprocidade, que busca desarticular um esquema criminoso estruturado em diferentes níveis e com atuação em várias cidades paulistas.

As prisões desta quinta, um total de oito, foram efetuadas nas cidades de Campinas (6), Embu das artes (1) e São Paulo (1).

No total, a Justiça expediu 27 mandados judiciais, sendo 15 de prisão temporária e 12 de busca e apreensão. Dos pedidos de prisão, oito foram cumpridos, enquanto nos outros sete os suspeitos não foram encontrados.

A polícia apreendeu celulares, HDs, computadores e outros dispositivos eletrônicos, inclusive em Sumaré, buscando aprofundar a análise de dados e identificar outros membros da organização.

Os detidos responderão por associação criminosa, roubos qualificados e extorsões via Pix, podendo também responder por crimes como estelionato e receptação.

Núcleos 1h3u2d

Em coletiva de imprensa nesta quinta, o delegado responsável pelo caso, Sandro Jonasson, explicou que o grupo atuava de forma organizada e as ações dos integrantes eram divididas em núcleos principais.

O primeiro deles era de comerciantes que cediam seus estabelecimentos para a simulação dos crimes; o segundo de criminosos armados, responsáveis pelas abordagens violentas, sequestros e extorsões; o terceiro de “conteiros”, que emprestavam suas contas bancárias para recebimento dos valores das vítimas; e por fim havia o “computador de contas”, que distribuía o dinheiro extorquido entre os integrantes da quadrilha.

Como funcionava a operação 31x2n

A operação teve início a partir da investigação de um caso envolvendo uma empresária, proprietária de um salão de beleza em Campinas. Com isso, a Polícia Civil conseguiu rastrear outros integrantes da rede criminosa, desvendando o esquema de roubos e extorsões via Pix.

A apuração, iniciada há cerca de 30 dias, revelou a existência de uma estrutura sofisticada.

Donos de estabelecimentos comerciais “emprestavam” seus espaços para que os criminosos realizassem os assaltos. As vítimas eram obrigadas, sob ameaça, inclusive com o uso de arma de fogo, a realizarem transferências bancárias. Para dar veracidade ao ato, os donos desses locais também se avam por vítimas e ganhavam dinheiro para isso.

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Durante o crime, os assaltantes obrigavam as vítimas a transferirem o dinheiro para contas de intermediários aliciados anteriormente pelo grupo, os “conteiros”, que alugavam suas contas em troca de comissões que chegavam a 30% dos valores extorquidos.

A investigação aponta ainda que estes “conteiros” eram recrutados independentemente de seu histórico – inclusive pessoas sem antecedentes criminais e em situação de rua, que, mesmo sem endereço fixo, possuíam contas bancárias.

“Essas pessoas sob ótica da polícia não podem alegar ignorância. Razão pela qual eles estão sendo presos como integrantes dessa associação criminosa, como integrantes desse núcleo criminoso especializado na prática de roubos qualificados e distorções”, declarou o delegado.

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Outra peça importante do esquema identificada pela polícia foi o chamado “computador de contas” – o responsável por recrutar os conteiros, organizar o uso das contas e distribuir os valores extorquidos, atuando como um elo central na estrutura financeira da ação criminosa.

A operação segue em andamento, com novas fases previstas para identificar e prender outros envolvidos no esquema.

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