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Olhar para mães atípicas c1ax
Por Mari Chagas
15 de maio de 2025, às 10h27 • Última atualização em 19 de maio de 2025, às 09h50
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Maio é tempo de celebrar o amor em sua forma mais pura: o amor de mãe. Mas também é tempo de ampliar o olhar e reconhecer todas as formas de maternar – especialmente aquelas que fogem dos padrões. Falo aqui das mães atípicas, que criam filhos com deficiência e enfrentam desafios diários que muitas vezes am despercebidos pela sociedade.
Essas mulheres se tornam especialistas em afeto, cuidado e resistência. São mães que aprendem a lidar com diagnósticos difíceis, que am madrugadas em hospitais, que conhecem as siglas dos laudos como ninguém. Que se desdobram para garantir os, adaptações, tratamentos – e ainda assim, encontram espaço para o riso, o carinho, o colo.
Ser mãe atípica é comemorar conquistas que muitos nem percebem: um olhar firme, uma nova palavra, um o com apoio, um “eu te amo” dito do próprio jeito. É viver entre a sobrecarga e a doação, entre o medo e a esperança. Mas é, acima de tudo, amar com uma intensidade que transforma tudo ao redor.
Neste mês das mães, que tal irmos além das flores e das homenagens protocolares? Que tal oferecer escuta, acolhimento e, principalmente, apoio concreto? Que tal reconhecer que essas mães não precisam de piedade, mas de respeito, visibilidade, políticas públicas e inclusão?
E que isso não aconteça só nessa data simbólica, mas todos os dias. Porque ser mãe atípica é um compromisso diário, vivido com força, doçura e um amor que move o mundo.
Mari Chagas
Estudante de jornalismo, uma mulher com deficiência apaixonada pela vida
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