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Em ‘Mania de Você’, Bukassa Kabengele estreia no horário nobre 4e3o2j

Na novela de João Emanuel Carneiro, Marcel é pai de criação da protagonista Viola, papel de Gabz

Por CAROLINE BORGES_TV PRESS

29 de dezembro de 2024, às 11h02 • Última atualização em 29 de dezembro de 2024, às 11h03

A chegada ao elenco de “Mania de Você” engrossou a lista de surpresas totalmente inesperadas para o ator - Foto: Divulgação

Ao longo de sua trajetória como ator, Bukassa Kabengele viveu inúmeras personalidades e teve as mais diferentes experiências. A chegada ao elenco de “Mania de Você” engrossou a lista de surpresas totalmente inesperadas para o ator assim que soube das primeiras cenas do artista circense Marcel. “Eu tive de treinar malabares. Depois dos 50 anos, eu treinando malabares. Ator a por cada coisa (risos). Foi uma experiência ótima para crescer como ser humano também”, afirma.

Na novela de João Emanuel Carneiro, Marcel é pai de criação da protagonista Viola, papel de Gabz. Abandonada quando recém-nascida pela mãe, a mocinha foi criada por Marcel em uma comunidade do Rio de Janeiro junto a outras crianças que também tiveram a sorte de encontrá-lo. Nascido em Angola, radicou-se no Brasil, onde se tornou líder de uma trupe que faz acrobacias em sinais de trânsito.

Depois de uma série de experiências no streaming, você estreou no horário nobre. O que o motivou a embarcar na trama de “Mania de Você”?

É uma honra estar trabalhando pela primeira vez com o João Emanuel. O Marçal é um angolano e pai adotivo da Viola, o que acho importante para a gente trazer essa africanidade para a cultura brasileira. É importante também mostrarmos o afeto entre pai e filha em cima do amor entre pretos, esse homem preto com sua filha preta. O nosso lugar é onde a gente quiser estar e trazer esse afeto tão invisibilizado que os homens pretos trazem.

Na obra das nove, você e Gabz repetem a parceria, depois de viverem pai e filha em “Amor Perfeito”. Como tem sido esse reencontro em cena?

Eu amo trabalhar com a Gabz. Temos muita conexão, química e diálogo construtivo e positivo. A gente tem uma intimidade e identidade muito fortes. A gente olha no olho um do outro e as coisas vão fluindo. Nossa ideia é trazer afeto e cumplicidade, um olhar positivo de paternidade para além do sangue, enfatizando nossa negritude.

Na história, Marcel é um artista de rua angolano. Você encontrou pontos de semelhança com a sua trajetória?

Sim. É uma temática muito bacana. Mostra a história dessas pessoas que vêm de fora para o Brasil. Assim como eu. Eu sou do Congo e cheguei ao Brasil com 10 anos de idade. Isso traz um recorte importante de africanidade.

Como foi seu período de preparação para o folhetim?

Precisei aprender malabares para a novela. Depois dos 50 anos, eu treinando malabares. Ator a por cada uma (risos). Mas isso é muito bom. Aprendo coisas novas e entro em universos diferentes. Isso me traz um crescimento como ser-humano.

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