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Banho super quente: quais doenças este hábito pode piorar e dicas, desde a temperatura da água até o tempo no chuveiro 6g283a
No inverno, um banho por dia é suficiente, evitando o uso excessivo de produtos agressivos à pele
Por Lucinaira Souza Andrea_ LA Assessoria de Imprensa
10 de junho de 2025, às 10h06 • Última atualização em 10 de junho de 2025, às 10h08
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Com a chegada das temperaturas mais frias, típicas dos dias de outono e do inverno, muitos de nós buscamos o conforto de um banho quente. No entanto, a médica dermatologista Dra. Mariana Scribel ressalta que essa prática, apesar de reconfortante, pode ser mais prejudicial do que parece. “Tomar banhos muito quentes pode comprometer a barreira natural da pele, removendo óleos essenciais e causando ressecamento”, alerta, afirmando “que a pele seca não é apenas desconfortável, como também pode levar a rachaduras, aumentando o risco de infecções e irritações”.
Além dos problemas de saúde, a beleza da pele também é afetada quando abusamos do banho quente. “O ressecamento causado pelos banhos quentes e as frequentes aceleração do envelhecimento da pele, contribuindo para o surgimento de linhas finas e perda de elasticidade”, explica a dermatologista.
Quanto aos cuidados ideais, a Dra. Scribel recomenda banhos levemente matinais, com duração de no máximo 10 minutos. “É importante usar sabonetes neutros e aplicar o sabonete apenas nas axilas, pés e nas áreas íntimas, para minimizar o ressecamento. E uma dica de ouro, que sempre dou aos meus pacientes, aplicar o hidratante com a pele ainda úmida ajuda na absorção do creme e intensifica a hidratação da pele, além de ser muito prazeroso”.
A frequência dos banhos também merece atenção. “No inverno, um banho por dia é suficiente, evitando o uso excessivo de produtos agressivos à pele. Buchas não são recomendadas”, sugere a médica. Escolher sabonetes ricos em ceramidas e glicerina hidratante podem aumentar a eficácia da hidratação, oferecendo uma barreira adicional contra o frio.
Para quem não abre mão de um banho relaxante, fazer ajustes simples pode ser a chave para uma pele mais saudável e protegida. “Ao equilibrar o desejo pelo calor com práticas de autocuidado, como a hidratação, o skincare e o relaxamento após o banho, é possível ar pelo outono e inverno com conforto e segurança, sem colocar a saúde da pele em risco”, finaliza a especialista.
Problemas de pele e couro cabeludo 422g53
CEO da Clínica Scribel, Dra. Mariana, explica que a exposição frequente à água quente pode intensificar vários problemas, entre eles:
- Eczema: a água quente remove os óleos naturais da pele, aumentando o ressecamento, um dos principais fatores que desencadeiam o eczema. Além disso, o calor excessivo pode irritar a pele já sensível, provocando situações pontuais e periódicas.
- Psoríase: a água quente pode estimular respostas inflamatórias na pele, exacerbando as placas de psoríase e removendo a umidade da pele, o que pode piorar a descamação associada à psoríase.
- Caspa: lavar os cabelos com água muito quente pode aumentar a produção de óleo no couro cabeludo, piorando os sintomas da caspa.
- Dermatite atópica: o banho quente pode causar conforto e ressecamento, agravando os sintomas da doença.
- Rosácea: a temperatura elevada da água pode aumentar a resistência e a dilatação dos vasos sanguíneos.
- Pele sensível: O calor excessivo pode provocar desconforto e desconforto das peles mais sensíveis.
- Acne: apesar de ajudar a abrir os poros, a água quente pode irritar a pele e aumentar a produção de sebo, piorando a acne.