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Cortar carboidratos faz bem? Nutróloga responde 1l4y22
Especialista explica os riscos das dietas restritivas e dá dicas para manter uma alimentação equilibrada
Por Tais Gomes - TG Comunicação
09 de maio de 2025, às 09h40 • Última atualização em 09 de maio de 2025, às 09h41
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Muitas pessoas eliminam carboidratos da alimentação para emagrecer. Mas será que isso faz bem para o corpo? A nutróloga Dra. Fernanda Vasconcelos, fundadora do Instituto Qualitté, explica os riscos das dietas restritivas e dá dicas para manter uma alimentação equilibrada.
O que acontece quando se corta carboidratos? Dietas sem carboidratos podem causar efeitos negativos no organismo. Segundo a médica, os principais impactos são:
- Cansaço e falta de energia. O cérebro usa glicose como principal fonte de combustível. Sem ela, podem surgir fadiga, tontura e dificuldade de concentração.
- Problemas intestinais. Muitos carboidratos saudáveis são ricos em fibras, essenciais para o funcionamento intestinal. Sem eles, há maior risco de prisão de ventre.
- Efeito rebote. Restrições severas podem levar a episódios de compulsão alimentar, dificultando o emagrecimento a longo prazo.
E se cortar totalmente as gorduras?
As gorduras também são essenciais para o corpo. De acordo com a médica, os principais problemas de uma dieta sem gorduras são:
- Queda de cabelo e pele ressecada. As gorduras boas ajudam a manter a hidratação e a saúde dos fios.
- Desequilíbrio hormonal. O corpo precisa de lipídios para produzir hormônios essenciais.
- Déficit de vitaminas. Algumas vitaminas, como A, D, E e K, precisam de gordura para serem absorvidas corretamente.
Qual a melhor forma de equilibrar a alimentação?
A Dra. Fernanda recomenda não eliminar grupos alimentares e priorizar um cardápio variado:
- Gorduras boas: incluir abacate, azeite de oliva e castanhas.
- Carboidratos saudáveis: optar por integrais, como aveia, batata-doce e quinoa.
- Proteínas magras: consumir ovos, frango, peixe e leguminosas.
“Não é preciso excluir grupos alimentares para emagrecer. O segredo é equilíbrio e variedade no prato”, finaliza.